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domingo, 27 de setembro de 2009

Sem ti!


Sem ti!

Contemplando o tempo se escoar,
passam diante de mim horas, minutos,
dias... enfim o ano inteiro passa!
E, como se ao fim de uma estrada,
vejo ao longe apenas o teu vulto.
Em que curva desse caminho eu te perdi?
Em que momento abri espaço
para que saísses da minha vida?

E, como se compondo uma louca melodia,
nos meus mais desvairados sonhos,
refaço tudo... Abro a porta e te vejo entrar...
E a vida volta! E com ela, minutos, horas,
dias... Enfim, o ano inteiro pára...
Enquanto eu volto a viver...

Regina Helena

sábado, 12 de setembro de 2009

Alma minha



Alma minha

Sob a curva fúnebre da noite,
sobre a cálida areia de um deserto,
desterrado, com a mente conturbada,
meu pé desnudo, vacilante marcha...

e, alem da curva fúnebre do céu
a solitária estrela...
e alem, sobre as areias cálidas,
o oásis e a água!

Sob a curva fatídica da dor,
sobre o deserto dessa vida trágica,
minha aflita mente se conturba;
tenta travar minha caminhada...

e alem, da curva dessa dor, sinistra,
a luz da esperança...
e além, sobre o deserto da minha vida
o som dos sentimentos vários de minh’alma...

Pedro Bonifácio Palácios
Tradução livre: Regina Helena e Maria Madalena

Acredito que...

“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"