
TERNURA
Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,
uma noite somente para meu amor.
E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás para ser o dia da noite do meu amor.
Oswaldo Antônio Begiato