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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Bem no meio do pátio
Ô geringonça. Começou desengonçada.
Traste. Não se trata de desgaste:
tão logo foi ligada, já era esse trambolho.
Trabalha nem-sei-como, dá trabalho
pra mil mouros. Estoura, estala, solta bolhas.
O dia todo — óleo e olho — é repará-la, ou maquiá-la,
maquinaria precária, preparada pra parar.
Jorge Emil
(Poema inédito)
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Acredito que...
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
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