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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O REACORDADO


(Nunca estive muito vivo, admito.)
Sinto pré-paz e semiconforto,
sinais mais ou menos certos de
haver um pouco o quase-deserto
onde nunca se está muito morto.

Jorge Emil

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Acredito que...

“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"