Seja bem-vindo. Hoje é
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Fábula
Logo que pode, a azaléia abriu-se.
Ai! tinha um pingo de chuva dentro.
Noites, noites, noites formaram-na.
E meus olhos, esperando.
Será por um breve dia, seu límpido rosto.
Mas já os meus olhos irão dentro dela.
Vejo-os na gota de orvalho.
Vejo-os fechados na seda murcha.
Vejo-o caídos na manhã seguinte.
Fiéis à sua esperança.
Cecília Meireles
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Acredito que...
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Nenhum comentário:
Postar um comentário