Seja bem-vindo. Hoje é

domingo, 17 de outubro de 2010

ASA DA PRIMEIRA IDADE


ASA DA PRIMEIRA IDADE

Longe de mim
Como a mais distante estrela.
Próxima de mim
Em meus olhos (e coração)
Que me permitem vê-la.

Pouco sobra da vaidade,
Da divisão dos tempos,
Da distribuição de afetos.

Ensina-me sobra, sombra, terra,
Aonde me perdi.
Ensina-me do orvalho
Que umedece o sonho de perfeição
Que não esqueci.

A minha aldeia chama-se:
Ninho de liberdade.
Mas onde terá ficado a asa
Da primeira idade?

Lindolf Bell

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acredito que...

“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"