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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Quantas Vezes
Quantas Vezes
Quantas vezes caminhei pela praia à espera que viesses.
Luas inteiras. Praias de cinza invadidas pelo vento.
Quantas estações quantas noites indormidas.
Embranqueceram-me os cabelos.
E só hoje quando exausto me deitei em mim
reparei que sempre estiveste a meu lado.
Na cal frágil dos meus ossos.
Nas hastes do mar infiltradas no sangue.
Na película dos meus olhos quase cegos.
Casimiro de Brito
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Acredito que...
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
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