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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CAMINHOS PERDIDOS

CAMINHOS PERDIDOS

Caminhos não encontrei
Destinos não encontrei
para que junto de ti
Com o luar
Eu possa mandar-te
Um hino à saudade
O coração, meu coração
Navio andando à toa
Por marés e sempre só
De velas já perdidas
Na solidão e na distância
Não sei aonde estás
Não sei aonde estou
A procurar-te sempre
Oh! Meu amor e rosas mandarei
Também p’las ondas
Sem saber aonde irão pairar
Aonde irão morrer
Talvez em tuas mãos
As rosas tomem outra cor
E junto ao coração
Vibrem de amor
Navio andando à toa
Por marés e sempre só
De velas já perdidas
Na solidão e na distância
Não sei aonde estás
Não sei aonde estou
A procurar por ti
Amor ausente

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Acredito que...

“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"