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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
CARINHO
CARINHO
Esse amor que me ata fortemente a ti
Com grilhão de vínculos inoxidáveis,
Desestrutura minhas quietações
E cria em mim esta saudade que não morre
Que vai me matando aos poucos,
E se fazendo cada vez mais árdua,
Diante de uma distância que se alonginqua
Quando a voz desaparece no gargalo da garganta
E a imagem se faz pálida nas reticências do olhar.
Fico impotente diante dessas longitudes artificiais:
- Não consigo voar com a velocidade da luz!
E assim vou vivendo uma espera doída
Dentro de uma esfera doida,
A minha vida,
Onde só sinto apartamentos.
Porque, mais do que os carinhos que certamente me farias,
Sinto falta dos carinhos que preciso te fazer,
Incondicionalmente.
Oswaldo Antônio Begiato
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Acredito que...
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
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