Seja bem-vindo. Hoje é
domingo, 3 de outubro de 2010
NATUREZA VIVA
NATUREZA VIVA
Havia gosto de cera no ar:
primeira palavra do paladar
Havia posto de alferes vazio:
primeira cena do par
(talvez vontade de amar)
havia um grilo escondido na festa:
e gosto de barro nas rodas do carro
Havia porém o amor-atmosfera-escuridão
e os bobos da corte provisória
de provisórios crimes.
Jairo de Britto
JAIRO DE BRITTO —
Filho de mãe pernambucana e pai carioca,
nasceu em Vitória (ES) em 1952.
É jornalista há 35 anos. Foi aluno dos
cursos de Letras, da Universidade Federal
do Espírito (Ufes), e Psicologia da
Universidade "São Judas Tadeu" (USJT),
em São Paulo.
Desde 1970, publica poemas, crônicas e
contos em jornais, suplementos literários
e revistas de vários Estados. Seus poemas
estão em antologias lançadas no ES, Rio de
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Em Vitória lançou, em 1978, a revista "Sim",
pioneira na veiculação exclusiva de Poesia e
Ficção em seu Estado.
Foi um dos fundadores e primeiro presidente
da Associação Capixaba Escritores.
Integrou a equipe responsável pela implantação
da TV Educativa no ES, como produtor e apresentador.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Acredito que...
“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"
Nenhum comentário:
Postar um comentário