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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

TALVEZ NATAL

TALVEZ NATAL

Que a minha poesia
Jorre de novo em fonte.
Tu que fazes, Maria?
— Vou beijar-te na fronte.

Que a rosa da alegria
Volte a esfolhar-se em mim.
Tu que fazes, Maria?
— Colho-a no meu jardim.

Que eu tome cada dia
O alvor da comunhão.
Tu que fazes, Maria?
— O milagre do pão.

Que graça te alumia?
Quem te sublima em luz?
Tu que fazes, Maria?
— Trago ao colo Jesus.

António Manuel Couto Viana

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Acredito que...

“... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Excerto de 'De noite'
- Miguel Sousa Tavares
em “Não te deixarei morrer David Crockett"